Será que meu filho é neurodivergente? Entenda os sinais e saiba quando procurar ajuda
Nos últimos anos, o termo neurodivergência tem ganhado destaque quando o assunto é desenvolvimento infantil. Mas afinal, o que significa ser uma criança neurodivergente e quais são os sinais que os pais devem observar?
O que é neurodivergência?
O termo neurodivergente é usado para descrever pessoas cujo funcionamento neurológico se diferencia do chamado “neurotípico”. Isso inclui condições como:
- Transtorno do Espectro Autista (TEA);
- Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH);
- Dislexia e outros transtornos de aprendizagem;
- Transtornos do processamento sensorial.
A neurodiversidade não é uma doença, mas sim uma forma de funcionamento do cérebro que traz desafios e também potencialidades únicas.
Principais sinais de neurodivergência em crianças
Cada criança se desenvolve no seu próprio ritmo, mas alguns sinais podem indicar que vale a pena buscar orientação médica:
- Dificuldades na comunicação verbal e não verbal;
- Pouco interesse em interações sociais ou brincadeiras compartilhadas;
- Hiperatividade ou dificuldade de concentração em atividades simples;
- Sensibilidade excessiva a sons, luzes, texturas ou cheiros;
- Dificuldades persistentes na aprendizagem escolar;
- Comportamentos repetitivos ou resistência intensa a mudanças na rotina.
Vale lembrar que a presença de um ou mais sinais não significa, por si só, que a criança é neurodivergente.
Quando procurar ajuda?
Ao notar sinais persistentes de atraso ou diferença no desenvolvimento, é importante conversar com o pediatra. Esse profissional pode avaliar a criança, solicitar exames ou encaminhar para especialistas, como neuropediatras, psicólogos ou fonoaudiólogos.
O diagnóstico precoce é fundamental para oferecer acompanhamento adequado, o que contribui para o desenvolvimento das habilidades da criança e melhora sua qualidade de vida.
Como apoiar uma criança neurodivergente?
O apoio da família é essencial. Algumas atitudes importantes incluem:
- Estimular a criança respeitando seu ritmo e suas necessidades;
- Buscar informações sobre a condição diagnosticada;
- Promover um ambiente de acolhimento e aceitação;
- Trabalhar em conjunto com a equipe multidisciplinar de saúde e educação.
Conclusão
Perguntar-se “Será que meu filho é neurodivergente?” é um passo importante para pais atentos ao desenvolvimento infantil. Observar sinais, buscar avaliação com um pediatra e investir em diagnóstico precoce são atitudes que fazem toda a diferença na vida da criança.
Lembre-se: cada criança é única, e com acompanhamento adequado, pode desenvolver suas habilidades e viver plenamente.
19 de Setembro de 2025
