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Quando é hora de se preocupar com o atraso na fala?

O desenvolvimento da fala é um marco importante no crescimento infantil e varia de criança para criança. No entanto, alguns sinais podem indicar atraso na fala e merecem atenção dos pais e acompanhamento com um pediatra ou fonoaudiólogo. Detectar o problema cedo aumenta as chances de intervenção eficaz e garante um melhor desenvolvimento da linguagem.

O que é atraso na fala?

O atraso na fala ocorre quando a criança não atinge os marcos esperados de desenvolvimento da linguagem para sua idade. Isso pode envolver tanto a fala expressiva (capacidade de falar e formar palavras) quanto a fala receptiva (capacidade de compreender o que é dito).

Marcos do desenvolvimento da fala

Embora cada criança tenha seu ritmo, existem parâmetros gerais:

  • Até 1 ano: balbucia, emite sons e pode dizer palavras simples como “mamãe” e “papai”.
  • De 1 a 2 anos: aumenta o vocabulário, começa a formar frases simples e entende comandos básicos.
  • De 2 a 3 anos: fala frases mais complexas, faz perguntas e amplia o vocabulário rapidamente.

Se a criança não apresenta esses avanços ou regride em sua fala, pode haver um atraso no desenvolvimento da linguagem.

Quando se preocupar com o atraso na fala?

  • A criança não balbucia até os 12 meses.
  • Aos 18 meses, fala menos de 10 palavras.
  • Aos 2 anos, não forma frases simples ou não consegue se comunicar de forma clara.
  • Há dificuldade para compreender instruções básicas.
  • Existe perda de habilidades de linguagem já adquiridas.

Possíveis causas do atraso na fala

  • Perda auditiva (congênita ou adquirida)
  • Distúrbios neurológicos
  • Transtorno do espectro autista (TEA)
  • Atrasos no desenvolvimento global
  • Falta de estímulo adequado
  • Alterações anatômicas (como freio lingual encurtado)

O que fazer diante do atraso na fala?

O primeiro passo é consultar um pediatra, que poderá indicar exames e encaminhar para especialistas, como o fonoaudiólogo ou otorrinolaringologista. Quanto mais cedo for feita a intervenção, maiores as chances de sucesso no tratamento.

Além disso, os pais podem ajudar estimulando a linguagem no dia a dia: conversando, lendo histórias, cantando músicas e interagindo de forma constante com a criança.

Se você tem dúvidas sobre o desenvolvimento da fala do seu filho, agende uma consulta com o pediatra para uma avaliação completa.

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